A Adriana é nutricionista com formação especializada em Comportamento Alimentar e experiência no acompanhamento de Perturbações do Comportamento Alimentar (PCA) em crianças, adolescentes e adultos.

Defensora de que comer é, acima de tudo, uma forma de cuidado, dedica-se à nutrição clínica com foco no comportamento alimentar e saúde, ajudando quem deseja recuperar a tranquilidade à mesa e construir uma relação mais feliz com a comida e o corpo.

O seu percurso na nutrição foi marcado por diferentes contextos, incluindo uma residência sénior e de cuidados continuados, o Hospital Dona Estefânia, onde testemunhou como uma relação difícil com a comida pode surgir desde cedo e influenciar toda a dinâmica familiar, e a Maternidade Alfredo da Costa onde acompanhou a alimentação em todas as fases do ciclo de vida da mulher.

Iniciou a sua prática profissional em contexto escolar, com crianças do pré-escolar e 1.º ciclo, com as quais desenvolveuatividades de educação alimentar centradas na aceitação de novos alimentos e na construção de escolhas alimentares informadas. Paralelamente, acompanhou adultos em contexto clínico, o que reforçou a sua convicção de que nenhuma mudança alimentar é sustentável sem se olhar para os aspetos emocionais e comportamentais envolvidos.

Atualmente, acompanha crianças, adolescentes e adultos com desafios na relação com a comida e/ou em processo de recuperação de uma PCA. Sabe que uma relação saudável com a alimentação começa desde cedo na descoberta dos primeiros sabores, nas rotinas familiares à mesa e nos pequenos rituais do quotidiano, dedicando-se por isso ao acompanhamento próximo das famílias. 

A sua abordagem combina conhecimento científico, empatia e estratégias práticas que vão além de um plano alimentar. O seu principal objetivo é que cada pessoa se sinta respeitada e acompanhada independentemente da idade ou do desafio.

Trabalha especialmente com: 

• Perturbações do Comportamento Alimentar (anorexia nervosa, bulimia nervosa, perturbação da ingestão alimentar compulsiva, perturbação alimentar evitante/restritiva, entre outras)

• Saúde mental (ansiedade, depressão, POC, PHDA, PEA)

• Seletividade Alimentar Infantil e Recusa/evitamento de alimentos

• Saúde da Mulher (pré-conceção e gravidez)

• Reeducação alimentar e Gestão de Peso

• Dificuldades no relacionamento com os alimentos e o corpo

• Sentimentos de culpa após comer

• Sensação de perda de controlo em relação à comida

• Pessoas com histórico de dietas restritivas ou emagrecimento

• Organização e planeamento alimentar

“Trabalhar nesta área é o contrário de entregar fórmulas mágicas. É acolher, procurar respostas e construir, em conjunto, ferramentas personalizadas que respeitem o ritmo de cada um, para que a alimentação saudável se torne possível e sustentável a longo prazo.”